Uma semana depois de descobrir um aterro clandestino na Rua Gustavo Orsolini, na região do bairro Bacuri, a prefeitura de Campinas ainda analisa o tamanho do dano ambiental causado pelo despejo irregular na Área de Preservação Permanente às margens do Rio Capivari.
Cinco caminhões foram flagrados pela Polícia Militar Ambiental no dia 27 de agosto descartando entulho. Um dos veículos era de uma empresa terceirizada que presta serviço para a Sanasa, responsável pelo serviço de água e esgoto na cidade. A autarquia municipal apura, e a empresa diz que foi apenas contratada para levar o entulho.
Segundo a Secretaria do Clima, além dos dados coletados em campo, as informações referentes às autuações policiais também devem compor o relatório final da fiscalização ambiental.
Ainda de acordo com a pasta, após essa avaliação será aplicada a multa. Depois que o valor for definido e aplicado, o processo vai seguir para a Junta de Valoração Ambiental, para verificar se há necessidade de assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta para compensação e reparação dos danos ambientais causados no local.
No dia da ocorrência, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) foi ao local e avaliou que não houve danos ao meio ambiente, mas a Secretaria do Clima segue com a avaliação paralela, e pode chegar a um resultado diferente.
