Campinas entrou em estado de emergência nesta quarta-feira (4), às 15h30, com o índice de Umidade Relativa do Ar (URA) caindo a 11,7%. O dado é o quanto de água existe na forma de vapor na atmosfera. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é que esteja em 60%. Também nesta quarta, Campinas registrou a maior temperatura do ano com 35,6°C, às 15h30.
A Defesa Civil de Campinas recomenda que a população não realize exercício ao ar livre entre 10h e 16h, bem como atividades com aglomeração de pessoas.
Com a umidade do ar baixa é muito importante manter-se hidratado, tomando bastante água. Outra orientação é permanecer em locais protegidos do sol, usar vaporizadores, recipientes com água para umidificar os ambientes e usar soro fisiológico para umidificar olhos e narinas.
Além do tempo seco, faz muito calor na cidade, o que também reforça a necessidade de cuidados com a saúde.
A Secretaria Municipal de Educação também recomendou suspender as aulas de Educação Física. As equipes escolares foram orientadas a evitarem atividades físicas com os alunos, principalmente, nas quadras esportivas descobertas.
A região de Campinas também está em alerta para o risco de incêndios florestais até sexta-feira, 6 de setembro. As condições meteorológicas com rajadas de vento forte podem favorecer o início espontâneo, propagação e intensificação dos incêndios. A recomendação da Defesa Civil é redobrar a atenção em áreas de vegetação seca.
Colocar fogo no mato é um crime ambiental. Ao avistar uma queimada, as pessoas devem ligar para o Corpo de Bombeiros pelo 193.
Em Campinas, é proibido por lei usar fogo para limpar terrenos. Se for constatada a queimada, o proprietário pode ser multado. O valor é equivalente a R$ 932.
Também está proibida a queima de lixo, mato ou qualquer outro material orgânico, ou inorgânico na zona urbana de Campinas. Nesse caso, a multa varia entre R$ 930 e R$ 4.660.