Além dos 33 vereadores eleitos para a próxima legislatura em Campinas, mais de 300 outros candidatos terminam as eleições municipais como suplentes. Pelas regras eleitorais, os partidos que terão representação na Câmara fazem com que todos os que faziam parte da sigla estejam habilitados a assumir o cargo.
A divisão é feita pelos votos que cada partido recebeu. O quociente partidário define o número de vagas a que cada partido terá direito. O cálculo é feito dividindo a quantidade de votos válidos para determinado partido ou federação pelo quociente eleitoral, que divide o número de votos pelo de vagas. Como foram computados 530.566 votos válidos, essa conta é dividida por 33, além das sobras, que são uma espécie de repescagem por meio do cálculo da média, que vai determinar quem ficará com as vagas que sobraram.
Por isso, a vereadora mais votada da cidade, Mariana Conti (PSOL), ajudou com mais de 14 mil votos a colocar mais uma representante na Câmara, Fernanda Souto, que recebeu 3.268, ultrapassando o limite de 16 mil votos. Mas o atual legislador Paulo Bufalo, que obteve pouco mais de 3 mil, ficou como suplente.
Ao mesmo tempo, o Solidariedade teve como mais votado Jair da Farmácia, que acabou prejudicado pela baixa votação dos colegas de partido. Desta forma, com quase 5 mil votos, não foi reeleito. A mesma situação de Paulo Gaspar, do Novo, que somou mais de 4 mil votos e ficou abaixo do quociente.
Já o candidato do PL, Marcelo Adão, que recebeu apenas 11 votos, é suplente. É verdade que é praticamente impossível que ele assuma uma cadeira, porque é o 34º na fila de espera do partido e 33 vereadores do próprio PL teriam que deixar o cargo para que isso acontecesse. Mas oficialmente, é possível.
Pelas contas da lei eleitoral, o segundo vereador mais votado, Vini, é o único representante do Cidadania na Câmara a partir do ano que vem. O partido faz federação com o PSDB, que também ficou sem vaga. O segundo mais votado do grupo teve menos de 1.000 votos.
Os primeiros suplentes de cada partido são: Paulo Bufalo (PSOL), Tak (Federação Cidadania/PSDB), Miltinho (Republicanos), Cidão Santos (União Brasil), Edivaldo Cabelo (PL), Cecílio Santos (Federação PT/PC do B/PV), Ailton da Farmácia (PSB), Rodrigo Lima (MDB), Fábio Love (Progressistas), Cabo Muller (PSD) e Mineiro do Espetinho (Podemos).