Caso de gerente que matou suposta amante é considerado feminicídio

Reprodução/Redes Sociais

A Secretaria de Segurança Pública do Estado confirmou que o caso de um gerente de posto de combustíveis que matou a facada uma mulher apontada como amante dele em Americana foi convertido para feminicídio.

O crime aconteceu em março, e o homem foi preso duas semanas depois após investigação da Polícia Civil

Hélio Leonardo Neto é casado com uma pastora da cidade. Ele disse que matou Monica Matias enforcada e abandonou o corpo em uma estrada de terra entre Limeira e Americana.

Ainda conforme a polícia, a mulher trabalhava como garota de programa e eles mantinham um relacionamento mesmo o homem sendo casado. Os policiais chegaram até o homem ao receber a informação de que, antes de Monica desaparecer, ela havia encontrado o gerente em um carro cinza.

Já o advogado do homem disse que eles saíram apenas duas vezes e que a mulher teria passado a ameaçar o gerente de posto.

Ainda segundo a defesa do dono do posto a vítima teria passado a ameaçar a integridade física da família do autor do crime.

Nesta semana, o Ministério Público denunciou Hélio Leonardo por feminicídio com meio cruel, motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver.

O documento ainda é analisado pelo juiz Wendell Lopes Barbosa de Souza, que vai decidir se o réu será encaminhado a júri popular. O gerente segue na penitenciária de Guareí, na região de Itapetininga.

Com a confirmação do feminicídio, o caso é o terceiro registrado em Americana em 2024 e o 20º em 39 cidades da área de cobertura da CBN Campinas.

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