Laudo do Instituto de Criminalística confirma que explosão de artefato originou incêndio em apartamento de coronel

Foto: Polícia Civil

Um laudo do Instituto de Criminalística de São Paulo apontou ao menos duas explosões, vestígios de pólvora e disparo de munições no apartamento do coronel reformado do Exército Virgílio Parra Dias, que pegou fogo em 24 de fevereiro em Campinas.

No local, o militar guardava armas e munições. O militar tinha licença de Colecionador, Atirador e Caçador para manter 86 armas. A Polícia Civil e o Exército ainda investigam se havia um excedente ilegal no local.

No laudo, o Instituto de Criminalística confirma que a explosão de um artefato dentro do cômodo-cofre onde ficava o armamento do militar iniciou o incêndio que, segundo o documento, chegou a 327°C de temperatura.

O documento lista os danos causados no apartamento do coronel, no apartamento vizinho e nas áreas comuns do prédio e afirma que as explosões, o incêndio e o disparo de munições colocaram em risco a vida dos moradores.

A perícia, no entanto, afirma que não é possível determinar se a explosão foi por uma ação criminosa ou um acidente.

Uma informação apurada pelo portal g1 aponta que os advogados de defesa pediram o não indiciamento do coronel pelos crimes de incêndio e explosão.

Como argumento, eles utilizam o laudo do IC e um segundo laudo contratado que aponta que a explosão ocorreu por conta da combustão ou ignição espontânea da pólvora envelhecida, “afastando qualquer ação humana dolosa ou negligente”.

O caso é investigado pelo 1º Distrito Policial de Campinas, que aguardava a chegada de todos os laudos do Instituto de Criminalística. Só depois disso ouviria formalmente o militar da reserva.

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