A gerente de um posto de combustíveis localizado na Avenida Moraes Salles, na região central de Campinas, foi presa sob suspeita de adulteração das bombas de combustível. Segundo informações da Polícia Civil, foi identificado um dispositivo eletrônico que possivelmente controlava a quantidade de combustível entregue ao consumidor, resultando em menos combustível do que o indicado na bomba.
De acordo com o delegado regional do Ipem (Instituto de Pesos e Medidas do Estado), Rogério Nogueira, a fraude afetava diretamente os consumidores, que recebiam menos combustível do que pagavam.
Além deste estabelecimento, a operação “Fogo na Bomba”, que teve como foco a fiscalização de postos de combustíveis, inspecionou outros sete locais na região. Em nenhum desses outros postos foram encontradas irregularidades nas bombas. No entanto, amostras dos combustíveis foram coletadas pelo Instituto Criminalístico para análise, como explicou o perito Flávio Yoshida.
Além da prisão da gerente, o posto da Avenida Moraes Salles foi interditado durante a operação e passará por um processo administrativo. Para retomar as atividades, o responsável pelo posto deverá regularizar a situação e solicitar uma nova vistoria por uma entidade credenciada, seja pelo Ipem ou pelo Inmetro. Paralelamente, a Polícia Civil continua com a investigação.
