Um motorista de ônibus e a mulher dele foram presos após aplicarem golpes financeiros em uma idosa de 65 anos que era passageira do homem, em Campinas. A prisão da dupla ocorreu na tarde desta quarta-feira (4), por equipes da Guarda Municipal.
De acordo com a corporação, os agentes suspeitaram do comportamento da dupla, que estava no interior de um veículo. Eles estavam no Jardim Itaguaçu quando foram abordados. Durante as buscas e revista pessoal, o homem e a mulher apresentaram documentações com sinais de adulteração.
Os guardas realizaram consultas e constataram que as fotos dos documentos não condiziam com os originais registrados. O carro tinha documentação no nome da idosa vítima do golpe.
Ao serem questionados pela equipe, o casal confessou ser parte de um esquema de estelionato. Declararam que o veículo em que estavam era financiado pela idosa, vítima do golpe. Para a vítima, a mulher do criminoso se passava por irmã dele.
Além do carro financiado, o casal levou da idosa R$ 50 mil, ao decorrer dos meses. A Guarda Municipal conseguiu recuperar R$ 17 mil em dinheiro e o carro da mulher. O restante do dinheiro foi movimentado por meio de transações bancárias.
Claudemir Virgínio dos Santos, de 45 anos, já era procurado da Justiça por associação ao tráfico de drogas e já havia sido preso por estelionato.
Na casa do casal, foram encontrados, além de dinheiro, cartões bancários e documentos de outras pessoas. O caso foi registrado na 2ª Delegacia Seccional de Campinas. A dupla foi presa e vai responder por estelionato e uso de documento falso.
Em nota, à Emdec salientou que “não compactua com ações que não estão em consonância com dispositivos legais, morais e de bons costumes.
Também é fundamental esclarecer que o indiciado, que trabalhava como motorista auxiliar, ou seja, não é o permissionário da linha, foi desligado da cooperativa em agosto último, ou seja, há mais de três meses. Desse modo, não atuava mais no transporte público coletivo municipal.
A linha, que faz parte do serviço alternativo do transporte coletivo, chamado de sistema complementar, não será afetada pela situação; e os passageiros não ficarão desassistidos.