Campinas emitiu 2,93 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente (tCO2e) na atmosfera em 2023. No ano anterior, foram 2,76 milhões de toneladas. O setor de transporte é o responsável por 67,9% das emissões, segundo os dados do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG).
O total acumulado neste período do setor é de 1.994.110 tCO2e. Os aviões e helicópteros lideram a lista, com um crescimento de 17,7% nas emissões (960.708 tCO2e).
O agrometeorologista Marco Antonio dos Santos explica que o aumento dos gases atinge o efeito estufa, responsável pelo aquecimento do planeta. Ele ainda conta que as mudanças climáticas acabam sendo extremas, causando enchentes e destruição, ou até mesmo, uma onda de calor intensa.
O coordenador do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), David Tsai, explica que o setor público e a população precisam ter consciência. David aponta algumas medidas que podem contribuir na diminuição da emissão dos gases.
Em nota, a assessoria de imprensa do Aeroporto de Viracopos afirmou que o registro público de emissões feito pela Fundação Getúlio Vargas aponta que entre 2022 e 2023 houve uma pequena redução nas emissões relacionadas especificamente ao local. Segundo a concessionária que administra o local, também houve uma queda substancial nos últimos anos, o que se deve à troca gradativa de aeronaves por modelos mais eficientes, além de outras ações voltadas à redução de emissões.
A Prefeitura de Campinas afirmou que o processo atual de licitação do transporte público já prevê 60 ônibus elétricos, com a incorporação de 10 veículos por ano. Segundo o Executivo, há ainda a possiblidade de ampliar essa frota de veículos elétricos com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para aquisição de outros 256 ônibus elétricos. Atualmente, a frota de Campinas utiliza biodiesel.
