Afogamento foi razão da morte de criança em resort

Foto: Arquivo pessoal

O laudo da Polícia Científica apontou afogamento como causa da morte da menina de 10 anos, que teve o cabelo preso em dispositivo da cascata da piscina do resort Royal Palm Plaza, no Jardim Califórnia, em Campinas. A menina ficou 7 minutos submersa. O caso aconteceu no dia 23 de novembro.

Já foram ouvidas testemunhas, salva-vidas, familiares da vítima e responsáveis pelo local.

A apuração indica que o dispositivo que alimenta a cascata e prendeu a criança, estava irregular – como afirma o delegado titular do 2DP de Campinas, Luiz Marucci.

Ainda segundo a polícia, no resort, a cascata está inoperante, mas a piscina segue em uso.

O caso é investigado como homicídio culposo.

O delegado ainda pontou que a Polícia Civil investiga um segundo caso de criança presa ao dispositivo, no dia 13 de setembro, 40 dias antes.

O irmão da vítima teria percebido rápido o incidente e acionou quem estava próximo. A criança 7 anos passa bem.

Em nota, o hotel informou que o dispositivo do retorno da cascata, no qual aconteceu o acidente, foi desconectado e a cascata desligada de forma definitiva. Disse que não teve acesso ao laudo, mas continua à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento.  Disse lamentar profundamente o acidente e tem colaborado com as investigações desde o primeiro momento. 

Com relação ao segundo caso citado pelo delegado na reportagem, informou que não teve conhecimento de nenhuma ocorrência anterior à de novembro, apenas recebeu mensagem de uma hóspede dias depois do acidente.

Nota completa resort Royal Palm Plaza

“O hotel lamenta profundamente o acidente e tem colaborado com as investigações desde o primeiro momento.

O dispositivo do retorno da cascata, no qual aconteceu o acidente, foi desconectado e a cascata desligada de forma definitiva.
Não tivemos acesso ao laudo, mas continuamos à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento.

A administração do hotel não teve conhecimento de nenhuma ocorrência anterior à de novembro, apenas recebeu mensagem de uma hóspede dias depois do acidente.

Reforçamos que os ralos de todas as piscinas são antissucção e antiaprisionamento e reiteramos nosso compromisso com a segurança e o bem-estar de nossos hóspedes, mantendo os protocolos e procedimentos de segurança sempre em operação.”

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