Nesta quarta-feira em Tuiuti, a votação da Mesa Diretora do legislativo terá um valor a mais: quem for escolhido para presidir a Câmara municipal também irá comandar o executivo, de forma interina.
Isso se deve já que a eleição está sob judice. Quem venceu as eleições em outubro passado foi Amarildo Lima (PSB), mas que acabou tendo o registro indeferido com base na Lei da Ficha Limpa, e, com isso, permanece inelegível. Ele, porém, pode recorrer.
Caso consiga reverter a decisão, Amarildo assumirá a prefeitura, caso contrário, Tuiuti terá eleições suplementares.
Essa indefinição ocorre após o ministro Cássio Nunes Marques, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negar o pedido de recurso de Amarildo Lima (PSB).
A defesa de Amarildo Lima chegou a entrar com agravo regimental – recurso que leva a decisão do relator ao plenário do TSE, para que todos os ministros deliberem sobre o processo.
Ao g1, Amarildo Lima afirmou que confia na absolvição e que move três ações que questionam o processo que deu origem ao indeferimento com base na Lei da Ficha Limpa.
Em vídeo postado nas redes sociais, o político também defendeu que não responde a processos de corrupção ou enriquecimento ilícito.
Nas urnas, Amarildo Lima obteve 46,83% dos votos, contra 27,48% de Pedrinho do Adão. O terceiro colocado na disputa foi Diego Martins (UNIÃO), que somou 14,48% dos votos.
