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Os maiores impactos sobre a inflação de 2024 vieram do grupo alimentação e bebidas, que acumulou alta de 7,69% em 12 meses e contribuiu com 1,63 pontos percentuais para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em Campinas, uma pesquisa do observatório da PUC-Campinas apontou que a cesta básica do município está na sétima posição entre as mais caras do país, totalizando R$ 743,60. Foram analisadas 18 capitais em dezembro de 2024.
O peixeiro Fabrício Magalhães é uma das pessoas que notou a diferença dos preços na prateleira do mercado. Ele conta que busca alternativas entre os comércios.
O item mais caro da cesta básica de Campinas em dezembro do ano passado foi a carne, que comprometeu 37,58% da cesta. O comerciante Paulo Berto afirma que percebeu essa alta.
O economista e professor da PUC-Campinas, Pedro de Miranda Costa, explica que as mudanças climáticas contribuem para as oscilações de preços.
A pesquisa aponta que a carne e o café apresentaram alta entre os 12 meses analisados. O café chegou a R$ 25,30 kg, enquanto a carne, aumentou para R$ 46,57 kg em dezembro. O professor analisa esses valores.
O professor também fala sobre o cenário econômico da cesta básica e a expectativa de preço durante o ano.
Entre os 13 itens analisados em dezembro, a batata teve a maior queda de preço, com 29,33% e o tomate caiu 8,53%. De acordo com a análise do Observatório da PUC-Campinas, uma cesta básica compromete 52,7% do valor do salário-mínimo vigente. Confira a pesquisa neste link.
Entrevista completa no Estúdio CBN:
