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Dados da Secretaria de Estado de Saúde, apontam que a região de Campinas registrou 184 casos de coqueluche em 2024. O aumento é de 2.200% comparado ao ano de 2023, quando foram contabilizados oito casos.
A coqueluche é uma infecção respiratória transmitida pela tosse, espirro ou fala, que causa inicialmente sintomas de resfriado, como febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca.
O estudante Pedro Domingos Pedroso, de 13 anos, é uma das pessoas que teve a infecção, mesmo com o calendário vacinal completo.
A médica pneumologista, Bruna Marabita, explica o aumento dos casos na região. De acordo com a médica, o tratamento deve ser feito com isolamento social.
O período de incubação da bactéria, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, até 42 dias.
Bruna Marabita afirma que a vacina contra a coqueluche é realizada desde a infância.
O Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Campinas destaca que não houve óbitos pela doença na região. No Brasil, a principal forma de prevenção à doença é a vacinação, que está disponível Sistema Único de Saúde (SUS). As dúvidas sobre vacinas estão disponíveis neste link.
Os municípios que integram o GVE são:
Águas de Lindóia, Americana, Amparo, Artur Nogueira, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Cabreúva, Campinas, Campo Limpo Paulista, Cosmópolis, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jaguariúna, Jarinu, Joanópolis, Jundiaí, Lindóia, Louveira, Monte Alegre do Sul, Monte Mor, Morungaba, Nazaré Paulista, Nova Odessa, Paulínia, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho, Piracaia, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Serra Negra, Socorro, Sumaré, Tuiuti, Valinhos, Vargem, Várzea Paulista e Vinhedo.
Com informações da EPTV*