Após o mutirão realizado no último sábado na região do Carlos Gomes, a prefeitura de Campinas segue com as ações de intensificação da vacinação contra a febre amarela.
A atividade teve como foco a área rural e contou com a participação de cinco equipes, que visitaram residências em sítios e condomínios de chácaras, além de outras regiões rurais, como Joaquim Egídio, Taquaral, São Cristóvão e San Diego.
A ação de vacinação casa em casa é parte de uma estratégia maior, que teve início na semana passada e envolve 26 centros de saúde, com ao menos 40 bairros já visitados. O trabalho vai continuar nas próximas semanas.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, a ação é crucial, pois Campinas está classificada como uma área afetada pela febre amarela.
A intensificação da imunização foi iniciada em 20 de janeiro, após a confirmação de um macaco morto no bairro Carlos Gomes que testou positivo para a doença. A presença de primatas infectados serve como alerta para a circulação do vírus, uma vez que esses animais não são transmissores, mas vítimas da febre amarela.
As vacinas estão disponíveis em todos os centros de saúde da cidade e reforçou a importância de que a população, a partir de 9 meses, busque a imunização caso ainda não tenha recebido a dose. A vacinação é seletiva, ou seja, quem já tomou uma dose ao longo da vida, a partir de 5 anos, não precisa ser vacinado novamente.
A prefeitura também ampliou o público-alvo da vacinação, incluindo crianças de 6 a 8 meses, grávidas e mulheres que estão amamentando.
A primeira morte por febre amarela de 2025 foi registrada em Campinas na quinta-feira passada. O caso envolve um morador de 39 anos da área rural de Sousas.
O governo do Estado confirmou à CBN Campinas que foi a sexta morte registrada por febre amarela em São Paulo.
O último caso humano de febre amarela na cidade ocorreu em 2017, e desde então não foram registrados novos casos. No Brasil, o último caso de febre amarela urbana aconteceu em 1942.