Durante o verão, as fortes chuvas e as altas temperaturas se tornam inimigos do asfalto. O excesso de água infiltra na pavimentação, causando buracos que muitas vezes ficam escondidos sob poças d’água, surpreendendo motoristas e causando danos aos veículos. Foi o que aconteceu com a aposentada Rosana Hein, que teve a roda do carro entortada após cair em um buraco em Campinas.
Em alguns casos, o problema pode ter consequências ainda mais graves. O irmão da assistente administrativa Letícia Gallina sofreu um acidente na cidade ao passar por um buraco.
De acordo com a Prefeitura de Campinas, 12 equipes de tapa-buracos trabalham continuamente em todas as regiões da cidade. Apenas em janeiro deste ano, a Secretaria de Serviços Públicos tapou 13.951 buracos. No acumulado de 2024, foram 143.131 buracos fechados, com o uso de aproximadamente 42 mil toneladas de massa asfáltica.
Desde 2021, a prefeitura afirma ter realizado mais de 170 km de recapeamento em ruas e avenidas.
Mas além dos buracos, o calor intenso também afeta os veículos. O asfalto superaquecido pode deixar os pneus mais vulneráveis a furos e rasgos, aumentando os riscos para os motoristas e impulsionando a demanda por consertos em borracharias.
O borracheiro Fábio Rodrigues confirma que o movimento cresce nessa época do ano.
Em uma borracharia de Campinas, no início do ano, os serviços de consertos de pneus por estouro ou rasgos – geralmente causados por buracos – mais do que dobram durante o período chuvoso.
A população pode solicitar reparos no asfalto diretamente pelo telefone 156.