A Secretaria de Saúde de Campinas alcançou 2.071 pessoas vacinadas contra a febre amarela entre 5 e 15 de fevereiro, utilizando a estratégia de imunização domiciliar nas áreas rurais.
Durante esse período, 6.996 pessoas foram abordadas, com poucas recusas registradas entre as que ainda não haviam sido vacinadas.
A estratégia domiciliar contou com o apoio de 22 centros de saúde, que passaram a atuar na vacinação, e mais quatro unidades vão começar até sexta-feira.
As áreas beneficiadas incluem principalmente bairros rurais e periurbanos de Campinas, onde há maior risco de transmissão do vírus.
Além disso, a Secretaria orienta que quem for viajar para regiões de risco, como Sousas e Joaquim Egídio, deve se vacinar até esta terça-feira, para garantir a proteção antes do Carnaval, já que a vacina leva dez dias para fazer efeito.
O alerta é voltado principalmente para moradores e visitantes de áreas de floresta, mata fechada e zonas rurais.
As medidas foram alinhadas com o governo do Estado e começaram logo após um macaco morto pela doença ter sido encontrado na região do Carlos Gomes, em 20 de janeiro.
Embora os macacos não transmitam o vírus, a morte serve como um importante alerta, já que esses animais são geralmente vítimas da febre amarela e raramente sobrevivem após a infecção.
Além disso, em 6 de fevereiro, a Secretaria de Saúde confirmou a primeira morte por febre amarela em Campinas em 2025. A vítima foi um homem de 39 anos, que morava na zona rural de Sousas, área com maior risco de transmissão do vírus.
Este é o único caso registrado até o momento desde janeiro em Campinas.