Os servidores públicos municipais de Jaguariúna entraram em greve nesta terça-feira.
Segundo o sindicato da categoria, o movimento é um protesto contra o que chamam de descaso da prefeitura em relação às pautas de reivindicação, que pedem valorização profissional e melhores condições de trabalho.
Na carta aberta divulgada pelo sindicato, os trabalhadores denunciam a precariedade dos serviços públicos, a falta de estrutura e recursos básicos e até casos de assédio por parte de comissionados.
A categoria já estava em estado de greve desde o dia 1º de abril e previa uma paralisação a partir de quarta. No entanto, os servidores decidiram antecipar a greve e iniciaram a paralisação.
Com isso, professores de diversas escolas não compareceram ao trabalho. Pelo menos quatro unidades de ensino estão sem aula e sem previsão de retorno:
- EMEI Criança Feliz
- EMEI Profª Elisa Poltronieri Semeghini
- EMEI Jardim Encantado
- EMEI Prof. Eraldo Moraes Penteado
Uma manifestação está marcada para as 17h desta terça-feira em frente à Igreja Matriz.
Se não houver negociação, os servidores prometem iniciar uma greve geral.
A prefeitura de Jaguariúna classificou a paralisação como ilegal e abusiva. Em nota, afirmou que foi surpreendida pela antecipação da greve, que não teria respeitado o prazo mínimo de 72 horas de aviso legal.
A administração diz que apresentou uma proposta de reajuste salarial de 4,83%, incluindo o mesmo índice para benefícios como o vale-refeição.
Ainda segundo a prefeitura, o diálogo com o sindicato vem sendo mantido desde o início das negociações e a proposta apresentada representa o maior esforço possível neste momento.
A nota também reforça que a greve comprometeu serviços essenciais e que as medidas cabíveis estão sendo tomadas para garantir a continuidade dos atendimentos à população.