Com 98 mortes confirmadas por dengue na região de Campinas em 2025, o avanço da doença tem mobilizado autoridades de saúde e preocupado a população. Os dados, atualizados pelas prefeituras, apontam Americana como o município com maior número de óbitos, com 24 vítimas, seguido por Mogi Guaçu, com 19, e Amparo, com 14.
Em meio ao cenário alarmante, o secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva, que esteve em Campinas cumprindo agenda política nesta terça-feira (15), falou sobre a situação e de como o Governo do Estado vem enfrentamento a epidemia. Paiva destacou a vacinação como uma das principais estratégias adotadas para conter o avanço da doença.
Segundo o secretário, a ampliação da cobertura vacinal nos municípios mais afetados é prioridade, além de ações coordenadas de vigilância e eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
No momento, no Estado de São Paulo, a vacina contra a dengue é aplicada em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária considerada pelo Ministério da Saúde como público-alvo prioritário da campanha nacional.
Além da dengue, a região também enfrenta casos de chikungunya, outra arbovirose transmitida pelo mesmo mosquito. O painel de monitoramento do Governo de São Paulo aponta oito casos confirmados em 2025. As infecções foram registradas nas cidades de Americana, Amparo, Hortolândia (2), Monte Mor, Sumaré e Campinas (2), que inclusive investiga uma morte com suspeita da doença.
Assim como no combate à dengue, a prevenção da chikungunya depende da eliminação de possíveis focos do mosquito, como recipientes com água parada em quintais, calhas, vasos de planta e caixas d’água. As autoridades reforçam a necessidade de colaboração da população para conter o avanço das doenças, com atenção redobrada às orientações das equipes de saúde.