A região de Campinas concentra a maioria dos casos confirmados de febre amarela silvestre no estado de São Paulo em 2025, com 37 registros e 20 mortes até abril, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde. Já a região de Piracicaba soma dois casos, ambos fatais.
A taxa de letalidade é alta nas duas regiões. Em Campinas, 54% dos pacientes com diagnóstico confirmado morreram. Em Piracicaba, os dois infectados — em São Pedro e Piracicaba — não resistiram, o que representa 100% de letalidade.
Campinas (3 casos, 1 morte), Socorro (4 casos, 2 mortes) e Joanópolis (10 casos, 1 morte) estão entre os municípios com maior número de registros na região. Apesar da desaceleração em abril — apenas um novo caso confirmado na área de vigilância de Campinas —, os números mantêm o alerta aceso.
A febre amarela é transmitida por mosquitos silvestres, e a principal forma de prevenção é a vacina, que está disponível gratuitamente na rede pública. A recomendação do governo é que moradores e visitantes de áreas com casos notificados estejam com a imunização atualizada.
Não há registro de transmissão urbana desde 1942, mas o avanço em áreas com maior densidade populacional mantém o alerta.
As regiões seguem sob monitoramento, e o Estado reforça ações de vigilância, campanhas de imunização e orientação à população sobre a importância da vacina, especialmente em áreas com presença do vetor.