Em 2024, o refluxo gastroesofágico, condição caracterizada pela volta do ácido do estômago para o esôfago, continua sendo um dos maiores desafios de saúde no Brasil, afetando cerca de 30% a 35% da população. O aumento dessa prevalência está diretamente ligado a mudanças no estilo de vida, como alimentação inadequada, sedentarismo e o crescente número de casos de obesidade no país.
A doença, que causa sintomas como azia, dor no peito e até vômitos, pode ser leve em muitos casos, mas, se não tratada adequadamente, leva a complicações mais graves, como esofagite, úlceras e até câncer de esôfago. Dados do Ministério da Saúde revelam que as hospitalizações causadas por complicações do refluxo já representam uma parte significativa do total de internações por doenças digestivas, com cerca de 50 mil casos por ano.
O CBN Saúde conversa com Mauro Jácome, médico gastroentereologista e cirurgião geral