O Hospital da Puc-Campinas informou, no começo da tarde desta quarta-feira, que está com o Pronto-Socorro Adulto do SUS (Sistema Único de Saúde) superlotado. Ao todo, são 83 pacientes internados, todos de alta complexidade, ou seja, 415% acima da sua capacidade instalada.
O hospital informou que para garantir e preservar a segurança técnica assistencial no Pronto Socorro e o atendimento com qualidade, pede para que a população procure outras instituições de saúde, bem como as regulações da Cross e Samu aguardarem a estabilização da Unidade para encaminhamento de novos casos.
Em nota à imprensa, a unidade de saúde disse que já enviou documentação solicitando apoio necessário à Prefeitura de Campinas por meio da Secretaria de Saúde em conjunto a DR7 (Secretaria Estadual São Paulo).
A CBN entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Campinas que informou que monitora de forma contínua a ocupação dos leitos e encaminhamentos de pacientes na cidade por meio do Sistema de Regulação do Estado de São Paulo (Siresp).
Disse também que solicitou, neste momento, em razão da medida anunciada pelo Hospital da PUC, que a Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross) de São Paulo reduza os encaminhamentos de pacientes de outras cidades da região para Campinas.
A pasta da saúde também informou que a ocupação está entre 95 e 100%, mas nenhum paciente deixa de ser atendido, uma vez que as unidades trabalham no sistema “porta aberta”. A Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar orienta que os pacientes com demandas de baixa complexidade procurem por centros de saúde ou unidades de pronto atendimento (UPAs) para otimizar os atendimentos nos hospitais.
Em 2021, Campinas tinha 885 leitos, se forem considerados todos os tipos de estruturas disponíveis por meio de convênios da Saúde com hospitais privados e na Rede Mário Gatti. Atualmente a cidade conta com 938 leitos no SUS Municipal. Há ainda outros 84 nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e o total ultrapassa a marca de 1 mil estruturas se incluídas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Além disso, 800 pacientes são atendidos pelo Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD).
O que diz a Secretaria de Saúde de Campinas:
A Secretaria de Saúde de Campinas está em constante negociação para a ampliação de leitos na cidade. Além disso, destaca que está acompanhando as negociações do Estado com a Casa de Saúde para a ampliação de leitos SUS para desafogar os Prontos Socorros e também tem reivindicado ao governo de São Paulo a implantação do Hospital Metropolitano. Além disso, aguarda a reabertura de 36 leitos de enfermaria adulto no Hospital de Clínicas da Unicamp, fechados desde setembro do ano passado.
A Pasta monitora de forma contínua a ocupação dos leitos e encaminhamentos de pacientes na cidade por meio do Sistema de Regulação do Estado de São Paulo (Siresp).
A secretaria solicitou, neste momento, em razão da medida anunciada pelo Hospital da PUC, que a Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross) de São Paulo reduza os encaminhamentos de pacientes de outras cidades da região para Campinas.
As ocupações nos hospitais Mário Gatti e Ouro Verde são dinâmicas e mudam a todo momento, pois a rotatividade de leitos é alta. Em média, 30 pacientes têm alta e outros 30 são internados em cada unidade diariamente. A ocupação está entre 95 e 100%, mas nenhum paciente deixa de ser atendido, uma vez que as unidades trabalham no sistema “porta aberta”. A Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar orienta que os pacientes com demandas de baixa complexidade procurem por centros de saúde ou unidades de pronto atendimento (UPAs) para otimizar os atendimentos nos hospitais.
Em 2021, Campinas tinha 885 leitos, se forem considerados todos os tipos de estruturas disponíveis por meio de convênios da Saúde com hospitais privados e na Rede Mário Gatti. Atualmente a cidade conta com 938 leitos no SUS Municipal. Há ainda outros 84 nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e o total ultrapassa a marca de 1 mil estruturas se incluídas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Além disso, 800 pacientes são atendidos pelo Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD).