Um padre que atuava em Indaiatuba é investigado por estupro de vulnerável e ferir o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Um adolescente de 16 anos relatou à Polícia Civil que foi obrigado a ingerir bebida alcoólica e ter relação sexual com o religioso.
O jovem relatou no boletim de ocorrência que o crime ocorreu na noite de domingo, após o padre convidá-lo para jantar. Segundo depoimento do pai do adolescente, o filho foi convidado pelo padre para jantar após a missa, quando consumiram bebida alcoólica. Em seguida, o jovem foi convidado para ir até a casa dele, no andar de cima da igreja.
O adolescente não conseguiu contar para os pais, mas relatou, no dia seguinte, para a terapeuta, que por questões profissionais, não podia fazer a denúncia, mas encorajou o paciente a procurar a polícia.
O caso foi registrado como estupro de vulnerável, porque o padre deu bebida alcoólica ao adolescente, e pelo artigo 243 do Estatuto, que prevê punição para quem entregar produtos que possam causar dependência.
Por meio de nota, a Arquidiocese de Campinas, responsável pela paróquia em Indaiatuba, informou que o padre pediu afastamento do ministério. Além disso, informou que “fez os encaminhamentos legais por meio do corpo jurídico e canônico”.