A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira, em São Carlos, o padre que é investigado, em Indaiatuba, por estupro de vulnerável. O crime teria ocorrido na noite de 18 de maio depois de o padre convidar o adolescente de 16 anos para jantar na casa dele, que fica no andar de cima da igreja.
A prisão temporária do religioso foi expedida pela Justiça depois dele não ter comparecido à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o caso.
De acordo com informações policiais, o padre é suspeito também de ferir o Estatuto da Criança e Adolescente já que o adolescente disse que foi embebedado e induzido a fazer sexo com ele.
Nesta quarta-feira, ele deve passar por audiência de custódia em São Carlos e depois, ser transferido para Indaiatuba, onde será formalmente indiciado pela delegada que cuida da investigação.
De acordo com informações do Boletim de Ocorrrência, em depoimento, o pai do adolescente disse que o filho foi convidado pelo padre para jantar após a missa, quando consumiram bebida alcoólica. Em seguida, o jovem foi convidado para ir até a casa dele.
O adolescente não conseguiu contar para os pais, mas relatou, no dia seguinte, para a terapeuta, que por questões profissionais, não podia fazer a denúncia, mas encorajou o paciente a procurar a polícia.
O caso foi registrado como estupro de vulnerável, porque o padre deu bebida alcoólica ao adolescente, e pelo artigo 243 do Estatuto, que prevê punição para quem entregar produtos que possam causar dependência.
Assim que o caso veio à tona, a Arquidiocese de Campinas informou que o padre pediu o afastamento do ministério. Além disso, informou que “fez os encaminhamentos legais por meio do seu corpo jurídico e canônico”.
