De cada 10 empresas abertas em São Paulo entre 2020 e 2024, mais de 3 fecharam as portas antes de completar cinco anos de atividade. O dado é do Sebrae – o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – e revela que 34,5% dos negócios criados no período não resistiram ao tempo.
O principal motivo para esse fechamento precoce, segundo o Sebrae, é a falta de planejamento. Foi o que aconteceu com a terapeuta Karla Alexandra Marques, que se aventurou no empreendedorismo, mas acabou encerrando a primeira experiência como microempreendedora individual.
Quem também enfrentou dificuldades foi Laís Grimm, que precisou reorganizar toda a rotina para manter o próprio negócio de pé.
De acordo com Aldo Batista, consultor de negócios do Sebrae, o índice de empresas que encerram as atividades em São Paulo já foi ainda maior: chegou a 50% em anos anteriores. Apesar da queda nos últimos anos, a taxa acima de 30% ainda é considerada alta, principalmente diante do atual cenário econômico.
Depois da experiência negativa, Karla fez uma transição de carreira, buscou capacitação na área de desenvolvimento humano e hoje entende exatamente o que causou o encerramento da primeira tentativa como MEI.
Laís também passou por mudanças para manter o negócio ativo.
Embora não exista uma fórmula mágica para empreender, Aldo Batista reforça que buscar informação desde os primeiros meses é essencial. O Sebrae, por exemplo, oferece consultoria gratuita e acompanhamento especializado para empresas recém-abertas.
Para saber mais sobre os serviços e orientações do Sebrae, é só acessar o site: sebrae.com.br.