Professores da Unicamp pretendem ajudar a Polícia Civil a desvendar crimes. A ajuda deve vir através de um Instituto Forense criado dentro da Universidade, que vai abranger as investigações de casos reais e virtuais. Além disso, há previsão para a formação de peritos. O Instituto começa a dar os primeiros passos e surgiu através da constatação de que há necessidade mundial de se usar a tecnologia para encontrar soluções para os crimes.
Além de ferramentas da computação, outras áreas devem ser consideradas. Os trabalhos com os professores preveem uma parceria entre os pesquisadores e as policias, principalmente da área cientifica civil e federal. Um dos professores responsáveis pelo projeto, Anderson Rocha, explica que os pesquisadores vão analisar as necessidades e a partir disso, criar alternativas para a solução dos casos.
Embora o Centro ainda não tenha um espaço físico, os pesquisadores já começam a ser questionados em relação alguns casos, como o da morte Kevin Espada, no jogo da primeira rodada das Libertadores. O professor Anderson Rocha diz que ainda não há tecnologia para desvendar este caso, mas já prevê, por exemplo, o uso das câmeras que permitam melhor resolução para identificar suspeitos. O mesmo valeria para ocorrências de ataques a caixas eletrônicos.
Em relação a estrutura da polícia, Rocha destaca que é boa, assim como a formação dos profissionais. O problema é falta de efetivo, que impossibilita a realização de pesquisas.
O professor reforça que apenas o investimento em equipamentos eletrônicos não é suficiente, havendo a necessidade da manutenção de uma infra-estrutura para estas tecnologias, além do corpo profissional. Uma das principais apostas é trabalhar também na prevenção dos crimes.
Asconversas entre os e pesquisadores da áreas de tecnologia, engenharia elétrica, química e biologia começaram em 2011. Numa previsão otimista, o Centro deve estar pronto no final de 2014.