Após mortes, Vera Cruz retoma ressonância com contraste

Depois de mais de quatro meses, o Departamento em Saúde de Campinas liberou nesta segunda-feira a realização de exames de ressonância magnética com uso de contraste no Hospital Vera Cruz, onde três pessoas morreram no fim de janeiro, após receberem na veia, por engano, uma substância que não era soro fisiológico. A justificativa para a liberação é que não há mais motivo para a interdição, uma vez que nada foi apontado de problema nem com a máquina nem com o contraste.

Em janeiro, Mayra Cristina Augusto Monteiro, de 25 anos, Manuel Pereira de Souza, de 39 anos e Pedro José Ribeiro Porto Filho, de 36, morreram logo após receberem na veia um produto industrial identificado como perfluorocarbono. O produto injetado nos pacientes foi preparado por uma auxiliar de enfermagem que trabalhava no local a apenas 10 dias. A polícia concluiu que ela foi induzida ao erro pois o material estava embalado sem nenhum tipo de identificação em bolsas semelhantes a de soro. Na clínica o produto era aplicado sobre o corpo do paciente para melhorar a imagem.

A justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual contra os sete acusados de envolvimento na morte dos três pacientes, mas, diferente do acusação da polícia civil, a denúncia foi por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e não doloso e também fraude processual.

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