Depois do acidente que matou uma jovem, quando um ponto de ônibus no Jardim Planalto, em Campinas, caiu sobre ela após o choque com um ônibus, a estrutura foi retirada e nada ainda foi feito no local. A intenção da Secretaria de Transportes é transferir para a iniciativa privada esse trabalho.
São 5 mil e 200 pontos de ônibus existentes em Campinas. A transferência se dará por meio de concessão, e a empresa terá como contrapartida, o direito de exploração dos espaços com publicidade.
Atualmente os pontos estão fora de padrão. Alguns são feitos de concreto, o mesmo material que caiu sobre a jovem Cinthyara Pereira, e outros são de estrutura metálica. Tem ainda os chamados totens, considerados pontos de desembarque.
Para Carlos Alberto Bandeira Guimarães, do Departamento de Geotécnica e Transportes da Unicamp, o principal problema dos pontos de ônibus de Campinas é a falta de conservação. Um problema que preocupa os passageiros do terminal Mercado, Roberto Lameña e Luís Francisco da Silva.
Lucia da Silva lembra ainda que falta manutenção das placas indicativas dos itinerários.
Já, Natália Moraes reclama da falta de proteção contra a chuva. Até o fechamento dessa matéria não recebemos da Prefeitura um retorno sobre nossa solicitação de direito de resposta.