A procuradoria Geral da Justiça pediu a prisão preventiva do prefeito de Hortolândia, Antonio Meira, do PT, e a do secretário de segurança pública, Marcelo Borges. O caso investigado é de um suposto esquema de corrupção, desde 2006, quando os dois atuavam na secretaria de finanças na gestão do ex-prefeito Angelo Perugini, também do PT. O prefeito é acusado de fraudar uma concorrência para a compra de rede de cabeamento. O advogado de Meira, Pedro Bueno, diz que o próprio Ministério Público voltou atrás das denúncias. Ele nega fraude.
A reportagem procurou o Ministério Público e assessoria de imprensa disse que o caso está no setor de crimes de prefeitos e que informações não podem ser divulgadas. Uma testemunha que prestou depoimento no processo disse ter sido ameaçada e por isso o pedido de prisão. O prefeito teria ligado para ela. O advogado, Pedro Bueno, diz que não houve coação. Sobre a testemunha reforça que ela foi divergente em alguns momentos.
A defesa do prefeito petista Antônio Meira chegou a pedir novo depoimento da testemunha, mas voltou atrás, como consta nas movimentações do processo no Tribunal de Justiça. Além da prisão preventiva, a procuradoria pede o afastamento de Meira do cargo de prefeito de Hortolândia.
A defesa dele diz que estão tranquilos e que não houve pedido de habeas corpus, já que confiam no andamento do processo.