Diante do cenário de crise hídrica na região Campinas, alternativas que visam à autonomia dos municípios são defendidas por especialistas. As barragens são consideradas uma medida importante no médio e longo prazo. E neste primeiro momento as linhas de créditos estaduais e federais seriam um incentivo para as cidades.
Construir barragem é caro. As três represas da região que estão em estágio de licitação e licenciamento, dependem de um investimento de R$1 bilhão e 100 milhões de reais. Elas serão construídas em Salto, Amparo e Pedreira, com capacidades de armazenamento de 84 bilhões de litros de água. Além de caras, são demoradas. O tempo para que uma barragem esteja em condições de abastecimento varia de oito à dez anos.
Apesar do custo e do tempo, cidades que tem estas alternativas enfrentam a atual estiagem com mais conforto, como explica o Coordenador de Projetos do Consórcio PCJ, José César Saad. Ele dá o exemplo de Santa Bárbara d’Oeste. E ainda cita a importância das três barragens que estão saindo papel na região.
Com as barragens, o aumento na disponibilidade de água vai chegar a 6,5 m³/s, com possibilidade de regularização de até 18 m³/s.
Assim, o apoio dos governos do estado e federal é considerado um estímulo importante. José César Saad, acredita que as linhas créditos poderiam começar financiado os primeiros estudos de impacto ambientes, por exemplo. Com apoio financeiro, o Consórcio PCJ auxilia os empreendedores nas questões burocráticas em relação à implantação de um reservatório municipal. Há inclusive uma cartilha para orientar as cidades na construção.