Sargento preso trabalhava no controle de munições do Exército

Após a prisão de dois militares acusados de desviar munições e armas do Exército em Campinas, o comandante da 11ª Brigada, General Tomás Miguel Ribeiro Paiva, explicou que o sargento investigado era um dos responsáveis pelo controle das munições. De acordo com o general, um inquérito militar já foi instaurado em paralelo ao trabalho da Polícia Civil e os homens deverão ser expulsos da corporação.

A investigação da Polícia Civil aponta que os membros do Vigésimo Oitavo Batalhão de Infantaria Leve forneciam materiais de uso restrito a traficantes e quadrilhas que atuavam na região de Campinas e no sul de Minas Gerais. No período de um mês, os dois foram monitorados pelo Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) que interceptou operações de venda de mil balas de fuzil para traficantes de Campinas.

De acordo com o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, o desvio do equipamento era possível devido à posição privilegiada do sargento dentro do controle das munições. Para o comandante, o militar que está há mais de 20 anos no Exército, agiu como “bandido”. O delegado do Deic, Antônio de Olim, confirma que o soldado era quem se aproximava dos criminosos, enquanto o sargento fazia a retirada dos equipamentos. Ainda segundo Olim, os militares ofereciam não só munição como também armas para as quadrilhas. O sargento e o soldado foram indiciados por formação de quadrilha, sendo que o primeiro também vai responder por porte de munição.

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