Estão em observação os três Guardas Municipais que se feriram durante o protesto em Sumaré, que começou pacífico, com cerca de 2 mil pessoas nessa nesta terça-feira, mas terminou em vandalismo. Ainda não foi finalizado o cálculo dos prejuízos causados pelos estragos no prédio da Câmara Municipal, mas o que mais preocupa o presidente do legislativo, Dirceu Dalben são os GMs, que foram alvo das pedradas de um grupo isolado que se infiltrou no movimento. Dirceu conta que o Legislativo viveu horas de pânico, quando um grupo de cerca de 150 pessoas começou a jogar pedras contra o prédio, danificando portas, janelas e as câmeras de vigilância. E não foram apenas os GMs que sofreram agressão. Edson Donizetti, que é repórter fotográfico em Sumaré, também foi alvo dos vândalos.
Os manifestantes chegaram de forma pacífica ao centro da cidade no início da noite e concentraram-se em frente à Câmara de Vereadores, onde entregaram uma lista de reivindicações por melhorias no transporte público aos vereadores da cidade. Na análise de Dalben, muitos dos pedidos seriam mais de atribuição do Executivo. Apesar do confronto com a Guarda Municipal , um dos organizadores do protesto em Sumaré, o estudante Welinton Hiago Pereira, considerou o protesto pacífico. Welinton conta que pauta é elabora pela internet sem definição de uma liderança específica. Esse grupo já se organiza para um segundo ato, marcado para esta quinta-feira às 17h, com concentração na Praça das Bandeiras.
