Campinas chega a 5 mil casos de dengue e investiga 6 mortes

O número de casos de dengue em Campinas pode chegar a sete mil segundo a secretaria de saúde da cidade. Entre notificados e confirmados são cinco mil casos catalogados, mas, o balanço divulgado na semana passada mostra que esse número pode ser bem maior. Foram 3.615 casos confirmados e outros 3.346 notificados até o último dia 10. Agora, a prefeitura considera todas as ocorrências como de dengue e que a doença pode já ter atingido sete mil pessoas, porém, segundo o secretário de saúde, Cármino de Souza, falta digitalizar esses números, por isso, a secretaria trabalha com 5.016 casos e 173 considerados graves.

A secretaria também confirmou que investiga seis óbitos que teriam sido causados pela doença. Quatro mortes seriam em Campinas nas regiões atendidas pelos centros de saúde Faria Lima, Itajaí, Satélite Iris e Integração. Todas elas de pessoas idosas. Além de duas mortes de moradores de outras cidades. Uma de Santa Bárbara d’Oeste e outra de Hortolândia. Cerca de 30% dos casos atendidos em Campinas são oriundos de outras cidades. Por isso, o prefeito Jonas Donizette disse que irá se reunir com prefeitos da RMC para debater o assunto.

A prefeitura também anunciou medidas como a compra de novos lotes de soro para atendimento e uma classificação especial para casos de dengue. Os casos de suspeita terão um atendimento diferenciado nos centros de saúde e hospitais, como o Mário Gatti, que deve colocar crachás de identificação e assim realizar com mais rapidez o atendimento, como conta o presidente do hospital, Marcos Euripedes Pimenta.

A prefeitura também pediu o auxílio do Ministério da Saúde e uma força nacional deve chegar a Campinas nos dias 22 e 23. Essa força irá definir se a cidade precisa de mais profissionais, medicamentos ou até de hospitais de campanha. Nesta terça começam as operações, na região de Barão Geraldo, usando a liminar que autoriza agentes a entrarem em casas fechadas ou que o morador não autorize a visita. Com amparo da guarda municipal, os agentes terão que notificar o dono da casa e terão a companhia de profissionais para abrirem os imóveis e equipe de filmagem. A secretaria também deve realocar funcionários da saúde para os atendimentos. O custo do tratamento para cada paciente, segundo a secretária, é de cerca de R$2mil.

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