José Carlos Bumlai, o amigo de Lula, que foi preso nesta 21° fase da Operação Lava Jato foi um dos citados no Caso Sanasa que é maior escândalo de corrupção de Campinas, que envolve o alto escalão do governo Hélio de Oliveira Santos. Na decisão do juiz Sérgio Moro, o caso de Campinas é citado como mais um argumento para a prisão de Bumlai. Na decisão o juiz cita que há “elementos probatórios que indicam o envolvimento dele em outros episódios criminosos (…) como suposto pagamento de propina no Caso Sanasa e suposta venda superfaturada de fazenda ao Incra para reforma agrária.”
Em maio de 2011, o Ministério Público chegou a pedir o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços de Bumlai e até a prisão preventiva dele.
O pecuarista foi conselheiro da empresa Constran. Ele foi citado durante depoimento do delator do caso, Luiz de Aquino, ex presidente da Sanasa.
A denúncia do MP apontava que a Constran teria feito contratos superfaturados com a empresa municipal. No processo de 2011, a Constran é citada nas obras da Estação de Tratamento de Esgoto Anhumas e Obras Contra Enchentes da Av. Princesa d’Oeste.
Bumlai receberia o recurso, que teria como destinação a bancada nacional do PT. Ele chegou a prestar depoimento na Cidade Judiciária em Campinas.
Na ocasião, quem deu entrevista foi o advogado de José Carlos Bumlai, Mário Sérgio Duarte Garcia. Ele disse que não entendia a citação de Bumlai no processo e afirmava que acusações era invenções.
O pedido de prisão no processo do Caso Sanasa de José Carlos Bumlai foi negado pela Justiça na época. Bumlai não réu do Caso Sanasa, já que houve desmembramento do processo.
Já outro empresário citado nos dois casos é Dalton Avancini. Ele é réu do caso de corrupção de Campinas e foi preso na Operação Lava Jato. Ele foi presidente da empreiteira Camargo Corrêa.
