Os petroleiros da Replan, em Paulínia, voltaram ao trabalho, nesta segunda-feira, depois de 13 dias de greve. A suspensão da paralisação foi decidida durante uma assembleia realizada na última sexta-feira com a Federação Única dos Petroleiros, quando os trabalhadores aceitaram a proposta da Petrobras.
Com relação aos dias parados, metade será compensada e a outra metade, descontada. Segundo o Coordenador da Regional Campinas do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo, Gustavo Marsaioli, caso a empresa não cumpra o que foi acordado, a categoria voltará a parar as atividades.
Os petroleiros paralisaram as atividades por serem contra a privatização na empresa, pediram a manutenção dos empregos e a garantia de condições seguras no trabalho.
No acordo, firmado durante a assembleia da última sexta-feira, ficou definida a criação de um Grupo de Trabalho para discutir os pontos da pauta dos petroleiros pelo Brasil, reposição da inflação e avanços no benefício farmácia, entre outros. Segundo Marsaioli, a greve de 13 dias gerou impactos econômicos.
A greve na Replan começou no início do mês e fez parte de um movimento de paralisação nacional dos petroleiros.