Campinas tem 10 casos de microcefalia e após aproximadamente uma semana da confirmação dos primeiros desses casos, a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde explicou à reportagem que o diagnóstico da relação com o zika vírus deve demorar. Havia uma previsão de que os primeiros resultados fossem divulgados em 15 dias, o que daria meados de dezembro, no entanto, como não há sorologia isso deve demorar mais.
Foi explicado que os bebês com microcefalia devem passar por exame de tomografia, realizados no próprio município. Os pais podem fazer pela rede privada ou pelo SUS. A Secretaria informou que alguns, ainda não quiseram submeter os filhos ao procedimento. Além disso, há exames feitos pelo Instituto Adolfo Lutz de coleta de urina, de sangue e do líquido da espinha.
Dos 10 casos de microcefalia, a Secretaria de Saúde informou que três são de mães moradoras de Sumaré. Campinas não teve caso do zika vírus confirmado. Sumaré teve um, de um homem de 52 anos. Na ocasião da confirmação, maio deste ano, o Coordenador do Programa de Arboviroses de Campinas, André Ribas,falava na probabilidade do vírus circular em municípios da região.
No Brasil, o Ministério da Saúde fala em 1761 casos suspeitos de microcefalia, em 422 cidades, de 14 unidades da federação. O Estado de São Paulo não é citado no documento federal, não havendo, portanto, a citação, nem de Campinas, nem de Sumaré.