Com a garantia de que poderá cumprir seu mandato, Cristina Carrara disse ainda que ganhou fôlego para o último de governo, onde prometeu empenho para resolver os problemas mais urgentes de Sumaré. Um deles é a situação da Vila Soma, área de invasão que reúne hoje cerca de 2,5 mil famílias e que será desocupada, segundo determinação judicial, no começo de 2016. A prefeita Cristina Carrara afirmou que o processo não é de responsabilidade do município e que sua administração vai privilegiar a população de Sumaré que está cadastrada nos programas habitacionais.
Por quatro votos a três, o Tribunal Superior Eleitoral manteve no cargo a prefeita de Sumaré, Cristina Carrara, do PSDB, além do vice, Luiz Alfredo Dalben, do PPS, e do presidente da Câmara Municipal, Dirceu Dalben, do Pros. Eles foram acusados de propaganda irregular e abuso de poder econômico nas eleições de 2012. A ação foi movida pelo candidato do PT à prefeitura, Francisco de Assis Pereira, o Tito, que assumiria a chefia do executivo, caso a tucana fosse cassada.
A acusação é de que a chapa de candidatura de Cristina à prefeitura de Sumaré teria usado um jornal da cidade para a publicação de reportagens favoráveis e críticas à administração municipal e aos candidatos adversários. A decisão do TSE foi tomada nesta terça-feira. A prefeita Cristina Carrara afirmou que não se abalou durante todo processo que poderia tirá-la do poder, apesar de ter sido um período difícil.
Cristina Carrara foi eleita prefeita de Sumaré em 2012, com 44,98% do total de votos válidos.
