Cinco alunos da Esalq foram indicados como responsáveis pelo “ranking sexual” que causou polêmica em junho do ano passado, no campus da USP de Piracicaba. Segundo a Universidade, a sindicância apontou que eles teriam elaborado da lista, porém não foi indicado nenhum responsável pela fixação do cartaz na unidade.
O “ranking sexual”, como ficou conhecido, tinha comentários e avaliações da vida sexual de alunas e foi exposto na ocasião no centro do campus. O professor, Antonio Ribeiro Junior, chegou a comentar os termos usados no material. Eram pejorativos e sugeriam até relações homossexuais.
A Esalq informou que a punição a estes cinco alunos pode ser desde uma advertência até a expulsão. A sindicância foi concluída em dezembro do ano passado e a partir de fevereiro será instalada uma Comissão Processante, na qual os estudantes poderão exercer a defesa. A identidade deles é preservada pela Procuradoria Geral da Universidade de São Paulo.