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Apesar de alta, níveis de reservatórios ainda preocupam

As chuvas dos últimos meses trouxeram alívio e fizeram o Sistema Cantareira deixar o volume morto no dia 30 de dezembro, o que mudou o panorama registrado nos reservatórios desde o início do ano passado. Para se ter uma ideia, atualmente os níveis estão 2% acima do limite mínimo, enquanto em janeiro de 2015 o índice negativo passava de 22%. Ainda assim, a previsão é de dificuldades, apesar da tendência de alta.

Para o Doutor em Engenharia Aplicada a Recursos Hídricos e Professor de Hidrologia da Unicamp, Antonio Carlos Zuffo, nem mesmo precipitações nos próximos três meses garantem uma sobra suficiente. Zuffo ainda explica que a estiagem que atingiu o estado de São Paulo tem relação com o período cíclico de seca e que as próximas duas ou três décadas terão precipitações abaixo do volume registrado até 2005.

Ainda assim, não acredita que a crise hídrica de 2013 e 2014 se repita e defende que a melhora atual tem relação com as medidas adotadas após o agravamento da situação, como a redução de vazão e de consumo.  A chuva registrada na região do Cantareira em janeiro é de 36,7 milímetros, o equivalente a 13,9% do esperado para todo o mês.  O índice, ainda segundo o professor, também tem relação com o fenômeno El Ninõ, que atinge principalmente a região sul do País. No estado de São Paulo, apesar do reflexo percebido nos temporais, o acréscimo no volume pluviométrico é menor e chega a 20%.

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