Interrogatórios do caso da morte de Gabriela Nishimura ocorrem nesta semana em Vinhedo, após quase quatro anos do acidente no Parque Hopi Hari. Segundo o Ministério Público, várias pessoas serão ouvidas nesta quarta e quinta-feira.
No dia 24 de fevereiro de 2012, a adolescente de 14 anos morreu após cair de uma altura de 25 metros do brinquedo conhecido como elevador.
Ao longo dos quatro anos de investigação e do processo judicial, foram apontadas hipóteses de falha humana e problemas na cadeira em que Gabriela estava. O processo foi composto por 12 réus, respondendo por homicídio culposo, que é quando não há intenção de matar. Dois membros da diretoria do parque chegaram a ser excluídos da ação. O Ministério Público recorreu e estas situações travaram processo na justiça.
O promotor do caso, Rogério Sanches, chegou a criticar a exclusão da responsabilidade de executivos e manutenção apenas de funcionários jovens, que operavam o brinquedo, como réus. Ele também temia a prescrição.
O Ministério Público informou que só vai comentar o andamento do caso após os interrogatórios desta semana. Nós procuramos o advogado da família de Gabriela Nishimura, Ademar Gomes, mas até o fechamento da reportagem não houve retorno.