Quem passa diariamente ou tem comércio próximo à Praça Bento Quirino, marco zero de Campinas, já se acostumou com o mau cheiro nas lixeiras subterrâneas.
Os equipamentos foram instalados em setembro de 2012 com o objetivo de melhorar o visual e as condições de higiene e de limpeza das praças públicas, reduzindo os problemas de mau cheiro, mas para quem passa pelo lugar, o objetivo está longe de ser alcançado.
Ao todo são seis lixeiras subterrâneas instaladas. Além das duas na Praça Bento Quirino, existem outras duas no Largo do Rosário e na Praça Antônio Pompeo Quirino, próximo da Igreja Nossa Senhora do Carmo. Cada uma tem capacidade para 2,5 mil litros, totalizando 15 mil litros.
Há meses uma delas está interditada com fitas plásticas improvisando o fechamento da boca do equipamento. Ladrilhos do piso também estão quebrados possibilitando o empoçamento de água.
Regina Manzone é proprietária de uma banca de revistas e disse que já ligou no 156 da prefeitura inúmeras vezes mas que, até agora, nada foi feito. Ela reclama do mau cheiro
Até mesmo do outro lado da rua a situação incomoda. Hilda Lira é dona de uma loja de artigos religiosos e comenta que, além do mau cheiro, é frequente o aparecimento de bichos na loja.
O Departamento de Limpeza Urbana de Campinas informou, através de assessoria, que uma das lixeiras está interditada já que a caixa subterrânea foi danificada, mas não deu um prazo para o reparo.
Com relação à limpeza do local, informou que faz a lavagem frequentemente à noite. Um dos problemas é que, como existem vários restaurantes na região, os lixos orgânicos são colocados durante o dia, causando o mau cheiro no local.