Ao atravessar a Avenida Celso Silveira Rezende no Jardim Leonor, em Campinas, para chegar a uma ponte sobre o Córrego Piçarrão, José Campos se assustou com o mato alto. Ele não mora no bairro, mas passa às vezes pela ligação de concreto e metal. Com a situação atual, no entanto, chegou a ter dúvidas e agora diz que vai evitar o ponto durante a noite.
A ponte para pedestres interliga os dois lados da avenida e fica na altura da Escola Estadual Milton de Tolosa, no quarteirão entre as ruas Santa Rosa do Viterbo e Otoniel Mota. Com uma das margens praticamente tomada pelo mato, os degraus de pedra e o caminho de terra quase não podem ser vistos, o que aumenta os motivos de reclamação de José.
Para ele, a manutenção deveria ser feita antes das chuvas para evitar que o trabalho de limpeza das equipes da Prefeitura da cidade tenha que esperar tantos dias para ser encerrado. Mas ainda há outro problema na área. E que pode ser visto antes mesmo da travessia pela ponte. Segundo Ademir Melhorança, não há mais faixa de pedestres na pista.
Consultada, a Prefeitura informou que realiza manutenção em rodízio diário nas áreas como a marginal do Piçarrão e explica que em períodos chuvosos, como o atual, o mato cresce até cinco centímetros por dia. Sem passar uma previsão exata para o próximo dia de trabalho no local, a assessoria do Executivo confirmou que a última limpeza aconteceu no mês de outubro e que uma nova pode acontecer nos próximos 30 dias. Sobre a faixa de pedestres, a Emdec não enviou resposta até o fechamento desta reportagem.
