A prefeitura de Sumaré se pronunciou diante da suspensão da reintegração de posse da Vila Soma. A decisão foi proferida pelo ministro do STF, Ricardo Lewandowski, na semana passada. A reintegração estava marcada para domingo dia 17.
Segundo a administração, são exatamente esses adiamentos nas ordens judiciais que permitem o crescimento exponencial do número de famílias no local e agrava a precariedade da situação em que vivem.
A prefeitura reforça que não permite novas ocupações e no caso da Soma, destaca se tratar de uma área particular.
Por nota, a prefeitura reforça que têm critérios e prioridades claras na área de Habitação, traçando o cenário de crise na economia municipal e a crise econômica no Brasil.
Ressalta que o Município está impedido de contratar novas equipes para abrir novos serviços, como escolas e postos de Saúde. Isso porque Sumaré apresenta há alguns anos um alto comprometimento das receitas com a folha de pagamentos.
Sobre a Soma especificamente, diz que quase 90% das famílias são de outras cidades, estados e
até mesmo países. Para a prefeitura, deveriam voltar aos locais de origem, já que a cidade não poderia ser obrigada a arcar com um problema habitacional de âmbito nacional.