Com movimentação de 65 mil passageiros por dia, o Terminal Ouro Verde, em Campinas, não tem rampas e sinalização suficientes para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. O relato é dos próprios usuários. Na entrada do local, as guias rebaixadas são vistas, mas Arlindo Aparecido acredita que falta muita coisa do lado de dentro. Usando muletas por causa de um problema na perna, confirma a dificuldade.
Inaugurado há 28 anos, o espaço passou por melhorias ao longo do tempo, mas ainda faltam algumas intervenções nas plataformas de ônibus: além de rampas adequadas, piso tátil para deficientes visuais. O pedido é de Andreza Avelar, que compara a condição do terminal com outros lugares públicos. Para ela, a situação no Ouro Verde segue a média geral da cidade. Cadeirantes, por exemplo, precisam de ajuda.
No Campo Grande as reclamações são parecidas, mas o problema é que nem mesmo na entrada existem rampas ou acesso adequado. Por esse motivo, Rogério do Nascimento acredita na necessidade de melhorias. O Terminal Campo Grande é usado diariamente por 20 mil pessoas e começou a operar há 16 anos. Margarete Ferreira convive com a dificuldade de cadeirantes e deficientes visuais.
No Terminal Ouro Verde, 30 linhas operam todos os dias. No Campo Grande, o número chega a 20. Consultada, a Emdec não enviou resposta sobre as reclamações dos usuários até o fechamento desta reportagem.
