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Farmácia de alto custo vive crise no fornecimento de medicamentos em Campinas

Valéria Hein

Pacientes de Campinas que dependem de medicamentos da Farmácia de Alto Custo começaram o ano enfrentando muita dificuldade. O problema, que já vinha ocorrendo em 2015, tem se intensificado desde o início de 2016. Faltam medicamentos, por exemplo, para tratamento da asma, como o Alenia, o Liptor, para colesterol, e o Isotretinoina, para casos graves de acne.

Carmem Lídia de Lima é voluntária. Ela ajuda pessoas que não podem sair de casa para buscar remédios e conta nunca ter visto uma situação tão crítica na Farmácia de Alto Custo. A estudante de engenharia, Ester Lara Campos, veio de São Paulo, para buscar o medicamento para Esclerose Múltipla, Fingolimode, na unidade da Farmácia de Alto Custo da Unicamp e para não sair com as mãos vazias foi orientada a ir até o ambulatório tentar conseguir umas amostras grátis.

Outro medicamento que sumiu das prateleiras da Farmácia de Alto Custo é para tratamento de Glaucoma. A mãe de Sirlene Domingues depende do remédio para não perder a visão. Na unidade da Farmácia de Alto Custo da Ponte Preta a situação não é diferente. Rosicléia Oliveira não conseguiu nenhum dos dois medicamentos para glaucoma que foi buscar para a sogra.

Ainda faltam remédios para tratamento de hepatite, diversos tipos de câncer, Alzheimer e doença do Crohn. A justificativa da Secretaria Estadual de Saúde é de que esses medicamentos são adquiridos e distribuídos para o Estado através do Ministério da Saúde, que por sua vez, não respondeu à solicitação de resposta até o fechamento dessa reportagem.

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