Em meio aos casos antecipados de gripe H1N1 no estado de São Paulo, a espera nos principais hospitais de Campinas está acima do normal. A cidade contabilizou até agora cinco confirmações da doença, segundo a Prefeitura; antes dos meses de maior incidência, entre maio e agosto. Em todo o território paulista, 38 mortes pela doença foram confirmadas, o que assusta os pacientes que procuram atendimento no município. Adriana Moura acompanhava o sobrinho no Hospital Ouro Verde e se diz preocupada com o risco de contrair a doença.
Ela diz que o jovem não apresentava os sintomas, que são parecidos com o da gripe comum, e confirma que a sala de espera estava muito cheia. A mulher conta ainda que teve que aguardar do lado de fora da unidade. O problema é que a demora também se soma a outra dificuldade no Hospital Celso Pierro, que tem superlotação desde o dia 15. A unidade contabiliza 42 pacientes internados, mas tem 20 leitos no total. Ana Carolina acompanhava a mãe desde a tarde de domingo.
Outra unidade com muita espera é o Hospital Mário Gatti, onde a grande movimentação pode ser percebida já do lado de fora da recepção. Quem tinha que esperar, como Fábio Rodrigues, demonstrava preocupação e impaciência. No Brasil, no ano de 2015 inteiro, foram registrados 141 casos de gripe H1N1, 36 pessoas morreram. Em menos de três meses deste ano, só no estado de São Paulo, 260 pessoas foram infectadas pelo vírus e 38 já morreram.
