O hospital de Cordeirópolis, que é uma autarquia, é alvo de investigações do Ministério Público que aponta que o uma clínica média fazia o encaminhamento de pacientes particulares para exames no local, através do SUS. Isso configuraria prática de ato de improbidade administrativa, sendo que a promotoria pede o ressarcimento ao erário contra clínica médica, os sócios e contra ex-presidentes da clínica e do hospital.
Constatou-se que a clínica particular intermediava os próprios pacientes para a realização de exames radiológicos no Hospital Municipal e cobrava o valor do SUS, mais 50%, o que dava cerca de R$ 10.
O valor de mercado para o mesmo tipo de exame gira em torno de R$ 80.
Ainda segundo o MP, os usos de equipamento e servidores foram autorizados pelos presidentes da autarquia, sem qualquer tipo de procedimento licitatório.
