Moradores da Vila Soma, área ocupada desde 2012 em Sumaré, realizaram um protesto nesta segunda-feira contra o leilão da área. Os moradores foram em passeata até o Fórum da cidade onde ficaram concentrados em frente ao prédio. De acordo com o Tribunal de Justiça do estado, três propostas foram feitas para compra do terreno. Entre elas, duas de empresas e uma do grupo de reside no local. Uma das empresas interessadas propôs R$ 64 milhões para aquisição do terreno, a outra companhia apresentou um acordo estimado em R$ 50,4 milhões, dos quais 30% seriam quitados integralmente e o restante seria acertados em 15 vezes. Já o grupo da ocupação, formado por 10 mil moradores, propôs R$ 33 milhões a serem pagos em 370 meses. As propostas foram encaminhadas ao juiz da 2ª Vara Cível, André Gonçalves Fernandes. O leilão foi determinado em processo que trata sobre os pagamentos de dívidas trabalhistas a cerca de 200 ex-funcionários das empresas Vifer e Soma Equipamentos Industriais, que são as proprietárias do terreno de 990 mil m². A área está avaliada em R$ 99 milhões.
