A prefeitura de Campinas anunciou a construção de sete novas unidades de saúde e a reforma de 13 CSs. O anúncio faz parte do “Abril de Realizações”, em alusão ao mês em que essas medidas devem sair do papel. Ao todo, o programa prevê um investimento de R$ 650 milhões com quase 50 projetos em várias áreas. Metade, na saúde.
As informações foram divulgadas neste final de março, período em essa mesma área passa por problemas. No Hospital Mário Gatti, funcionários falam em falta de recursos humanos e de insumos como seringas e medicação. Problemas com horas extras. O Celso Pierro da Puc tem superlotação e os casos de H1N1 têm lotado os pronto-atendimentos.
O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, destaca aumento leitos e contratações na cidade. Garante pagamento de horas extras e a normalização dos insumos. Ele destacou a crise política e econômica no país. O impacto em Campinas é na queda de receitas.
Os centros de saúde que devem ser reformados são: São Quirino, Esmeraldina, Jd. Aeroporto, São José, Integração, Parque Floresta, Jd. Conceição, Costa e Silva, São Cristóvão, Ipaussurama, Boa Vista e Caps Sul/Sudoeste e Integração (Noroeste). Os que devem ser construídos são do Perseu Leite de Barros, Santos Dumont, Satélite Íris I e II, Nova América, DIC VI e Jd. Florence.
Na área de saúde, a parceria ocorre com Governo do Estado, sendo que o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) liberou R$ 43 milhões para a cidade. O pacote tem outros financiamentos, prevendo ainda ações nas áreas de educação, infraestrutura, habitação, cultura e esportes.
