Dentro do Plano Municipal do Verde apresentado pela prefeitura de Campinas neste mês de abril foram apontadas regiões com déficit de áreas arborizadas: centro e região do bairro São Domingos foram citados neste contexto. Atualmente, Campinas tem 87m²/habitante de área verde e o desafio é manter isso nos próximos 10 anos, pensando no aumento populacional. O índice, hoje, é considerado satisfatório.
A prefeitura prevê, por exemplo, plantio de mudas, parques e recuperação de áreas para que lá para 2025 a situação seja mantida. A priorização desses trabalhos será exatamente em áreas com o déficit.
Nós aproveitamos para questionar o prefeito, Jonas Donizette. A revitalização da avenida Francisco Glicério, na primeira etapa não foi contemplada com a vegetação. Na segunda, também nada previsto. Jonas, no entanto, garante que isso está previsto dentro do Plano do Verde.
Ainda não há detalhamento de quanto o Plano Municipal do verde vai custar. O município, no entanto, afirma a viabilidade dele, com a vinda de recursos tendo esse projeto estruturado.
Ainda nesse aspecto de meio ambiente, uma polêmica envolvendo o Condepacc que revogou uma resolução de 2009 que proibia a construções até 300 metros do entorno da Mata Santa Genebra. Com isso, houve redução desse limite e a preocupação de entidades quanto à conservação da mata nativa.
O secretário do Verde, Rogério Menezes, garante que haverá um acerto entre a pasta e a secretaria de Cultura, sem prejuízos à vegetação.
Além das áreas de proteção ambiental, Campinas tem 26 pontos de área verde social, que são aqueles voltados ao lazer da população. Caso do Parque Taquaral, Bosque dos Jequitibás e Parque Ecológico.