Com a crise econômica, muitas famílias tiveram que cortar gastos e alguns pais transferiram filhos da rede de ensino particular para a rede pública. A Federação Nacional das Escolas Particulares informou que as escolas particulares perderam entre 10% e 12% das matrículas em 2016, por causa, principalmente, da crise financeira.
Na região de Campinas a situação não é muito diferente. Dados do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo mostram que a migração foi de 6%.
O diretor da Regional Campinas do Sindicato, Antônio Francisco dos Santos, comenta que tem ocorrido duas atitudes por parte dos pais. A migração de uma escola particular para outra, mais em conta e a saída da rede particular para a pública.
A inadimplência tem crescido em meio às escolas particulares. Se comparado os meses de março de 2015 e de 2016, o aumento foi de 4,5% e já chega a 13%. Em anos anteriores o índice não ultrapassava os 8%.
Com a receita em queda, escolas começaram a dispensar funcionários e professores, o que, segundo Santos evidencia a crise em que o setor está mergulhado.
O Diretor Regional do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo, Antônio Francisco dos Santos, disse que o setor espera que 2017 seja pior que 2016. A expectativa é de melhoras a partir de 2018