Quatro dos investigadores da Polícia Civil de Campinas que foram presos na manhã desta terça-feira (26/04), em Operação do Gaeco do Ministério Público e da Corregedoria, participavam das investigações do roubo à empresa de valores Protege, que ocorreu na cidade no mês de março. Com um deles, houve a apreensão de grande quantidade de dinheiro.
As prisões aconteceram porque há suspeita de prática de extorsão e corrupção no exercício dentro da delegacia que eles trabalham, o 2° DP de Campinas. Um quinto policial civil está foragido.
O promotor Jandir Moura Torres Neto diz que apesar dessas suspeitas, não dá pra dizer que houve prejuízos ao inquérito do mega-assalto à Protege.
Durante a operação, havia ainda mandado contra o delegado do 4° Distrito Policial de Campinas, Mário Bergamo. Ele é considerado foragido. O escrivão que trabalha com ele, também não foi encontrado. O delegado da Corregedoria da Polícia Civil, Sander Malaspina conta que eles são suspeitos de terem praticado extorsão para liberar um veículo. Teriam cobrado R$ 2 mil.
Ao longo da manhã desta terça-feira, houve ainda as prisões de um advogado e de um homem que responde pelo crime de receptação, que inclusive confessou em interrogatório que foi alvo de extorsão por parte de policiais civis.
O Ministério Público chegou aos investigados através de apurações em torno de uma facção criminosa que age no estado de São Paulo.
Além das prisões e do dinheiro apreendido, houve apreensão de armas e documentos.